Puma concolor (Linnaeus, 1771) - onça-parda,
puma, suçuarana, onça-vermelha, leão-baio,
leãozinho-da-cara-suja.
É o felídeo de maior área de distribuição no
continente americano, ocorrendo do oeste do Canadá
ao extremo sul do continente sul-americano e por todo
o Brasil (EMMONS & FEER, 1997; MIRANDA, 2003;
OLIVEIRA & CASSARO, 2005; LIM et al., 2006). Está
presente em todos os biomas brasileiros (Amazônia,
Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Campos
Sulinos) e possui adaptação a diversos tipos de ambientes
e climas, de desertos quentes aos altiplanos andinos e
florestas tropicais e temperadas, tanto em áreas de
vegetação primária quanto secundária (CÂMARA &
MURTA, 2003; MIRANDA, 2003; SILVA et al., 2004;
OLIVEIRA & CASSARO, 2005).
É a segunda maior espécie de felídeo no Brasil,
com comprimento total variando de 155,4 a 169,9 cm e
peso de 22,0 a 70,0 kg. A pelagem é uniforme de
coloração parda, com exceção do peito mais claro. É
um animal de conformação delicada e alongada, o que
lhe dá muita agilidade, sendo capaz de saltar do chão a
alturas superiores a 5,0 m (VIEIRA, 1946; MIRANDA,
2003; MARGARIDO & BRAGA, 2004; ROCHA et al.,
2004a; OLIVEIRA & CASSARO, 2005). Fórmula
dentária: i 3/3; c 1/1; pm 3/3; m 1/1 = 30.
Possui hábitos solitários e terrestres, com
atividade predominantemente noturna. Em geral, sua
dieta é composta basicamente por mamíferos de médio
porte com peso médio de 18,0 kg, como porcos-domato
(Tayassu pecari e Pecary tajacu), veados (Mazama spp.
e outros), paca (Cuniculus paca), quati (Nasua nasua) e
capivara (Hydrochoerus hydrochaeris). Entretanto, presas
menores podem também ser consumidas, como
pequenos mamíferos, aves, répteis, peixes e invertebrados
(EMMONS, 1987; OLMOS, 1993; ROMO, 1995;
ARANDA & SÁNCHEZ-COEDERO, 1996; FACURE
& GIARETTA, 1996; GUIX, 1997, TABER, et al. 1997;
NUÑEZ et al., 2000; CRAWSHAW & QUIGLEY, 2002;
LEITE & GALVÃO, 2002; ROCHA-MENDES, 2005).
Quando abate um animal grande que não consegue
comer totalmente no mesmo dia, cobre o restante com
folhas e galhos para voltar a alimentar-se da mesma
carcaça nos dias subseqüentes (EMMONS & FEER,
1997; CÂMARA & MURTA, 2003; MIRANDA, 2003;
MARGARIDO & BRAGA, 2004; OLIVEIRA &
CASSARO, 2005). O período de gestação dura de 84 a
98 dias, nascendo de um a seis filhotes de coloração
clara e com manchas escuras e conspícuas, que
desaparecem com seu crescimento, entre seis a dez meses
de idade (FONSECA et al., 1994; OLIVEIRA &
CASSARO, 2005).
puma, suçuarana, onça-vermelha, leão-baio,
leãozinho-da-cara-suja.
É o felídeo de maior área de distribuição no
continente americano, ocorrendo do oeste do Canadá
ao extremo sul do continente sul-americano e por todo
o Brasil (EMMONS & FEER, 1997; MIRANDA, 2003;
OLIVEIRA & CASSARO, 2005; LIM et al., 2006). Está
presente em todos os biomas brasileiros (Amazônia,
Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Campos
Sulinos) e possui adaptação a diversos tipos de ambientes
e climas, de desertos quentes aos altiplanos andinos e
florestas tropicais e temperadas, tanto em áreas de
vegetação primária quanto secundária (CÂMARA &
MURTA, 2003; MIRANDA, 2003; SILVA et al., 2004;
OLIVEIRA & CASSARO, 2005).
É a segunda maior espécie de felídeo no Brasil,
com comprimento total variando de 155,4 a 169,9 cm e
peso de 22,0 a 70,0 kg. A pelagem é uniforme de
coloração parda, com exceção do peito mais claro. É
um animal de conformação delicada e alongada, o que
lhe dá muita agilidade, sendo capaz de saltar do chão a
alturas superiores a 5,0 m (VIEIRA, 1946; MIRANDA,
2003; MARGARIDO & BRAGA, 2004; ROCHA et al.,
2004a; OLIVEIRA & CASSARO, 2005). Fórmula
dentária: i 3/3; c 1/1; pm 3/3; m 1/1 = 30.
Possui hábitos solitários e terrestres, com
atividade predominantemente noturna. Em geral, sua
dieta é composta basicamente por mamíferos de médio
porte com peso médio de 18,0 kg, como porcos-domato
(Tayassu pecari e Pecary tajacu), veados (Mazama spp.
e outros), paca (Cuniculus paca), quati (Nasua nasua) e
capivara (Hydrochoerus hydrochaeris). Entretanto, presas
menores podem também ser consumidas, como
pequenos mamíferos, aves, répteis, peixes e invertebrados
(EMMONS, 1987; OLMOS, 1993; ROMO, 1995;
ARANDA & SÁNCHEZ-COEDERO, 1996; FACURE
& GIARETTA, 1996; GUIX, 1997, TABER, et al. 1997;
NUÑEZ et al., 2000; CRAWSHAW & QUIGLEY, 2002;
LEITE & GALVÃO, 2002; ROCHA-MENDES, 2005).
Quando abate um animal grande que não consegue
comer totalmente no mesmo dia, cobre o restante com
folhas e galhos para voltar a alimentar-se da mesma
carcaça nos dias subseqüentes (EMMONS & FEER,
1997; CÂMARA & MURTA, 2003; MIRANDA, 2003;
MARGARIDO & BRAGA, 2004; OLIVEIRA &
CASSARO, 2005). O período de gestação dura de 84 a
98 dias, nascendo de um a seis filhotes de coloração
clara e com manchas escuras e conspícuas, que
desaparecem com seu crescimento, entre seis a dez meses
de idade (FONSECA et al., 1994; OLIVEIRA &
CASSARO, 2005).
A caça e a alteração de seus habitats, com
conseqüente redução da disponibilidade de presas, são
as principais ameaças à sobrevivência da onça-parda
(INDRUSIAK & EIZIRIK, 2003; MARGARIDO &
BRAGA, 2004; OLIVEIRA & CASSARO, 2005). A
espécie é classificada como criticamente em perigo nos
estados de Minas Gerais (MACHADO et al., 1998) e
Espírito Santo (ESPÍRITO SANTO, 2005), em perigo
no Rio Grande do Sul (INDRUSIAK & EIZIRIK,
2003), vulnerável no Paraná (MARGARIDO & BRAGA,
2004), São Paulo (SÃO PAULO, 1998), Rio de Janeiro
(BERGALO et al., 2000) e na Lista da Fauna Brasileira
Ameaçada de Extinção (para as duas subespécies
brasileiras: P. concolor capricornensis Nelson & Goldman,
239
Cheida, C. C. et al. 08 - Ordem Carnivora
1929, e P. c. greeni Nelson & Goldman, 1931)
(MACHADO et al., 2005), quase ameaçada na Lista
Vermelha mundial da IUCN (IUCN, 2006), e citada no
apêndice I da CITES para as subespécies P. c. coryi, P. c.
costaricensis e P. c. couguar (CITES, 2006).
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